segunda-feira, 21 de maio de 2007

vejo a grande nuvem cinza...imenso presságio de frio...dito e feito...perco uma prenda...a beleza é perfeita poque é utópica...rã vibram a gaganta anunciando mais chuva...e o dia foi lindo e imperfeito...grilos compõe o lento deslizar da noite...inasatisfeito...ela enclausura o medo no medo inconsciente de uma mala...minha cabeça ferve...não sei o que será de mim daqui a uma semana...relapso...uma linda oriental derrama flores que traz em sua saia num rodopiar majestoso e ritualístico...meu tempo se perde nas contas de um colar que penso ter perdido..quem vai?...eu?...eu sempre fico mudo estupefato com lágrimas represadas quase sólidas sem nada poder fazer, vendo o mundo degringolar...cachorro agoniza na calçada às 10:30 da manhã...eu?...apenas ouço tua voz indo embora...a grande nuvem desiste...agora são gotas no telhado, pernilongos, formigas voadoras, rãs e frio...meu coração dói, tudo urge descontrole...impotência...não entendo a insana alegria de meus sonhos...sem sono...eu?...eu sempre espero...e nada é como o previsto...a vida é cruel...incrível mistura...no burburinho da feira tantas cores, cheiros, texturas...quero entorpecimento...quero congelar os nervos...tô virando merda líquida rumo ao ralo...

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