segunda-feira, 11 de junho de 2012

Silêncio.
Daqui os caixões parecem
perfeitos em sua imobilidade.

Sussurro.
Cansaço de eras
explode no lombo.

A alegria
essa coitada,
morreu.

11/06/2012
Vem cidreira bendita
Apaziguar o que não se acalma.

Refrescar
as cicatrizes que não fecham

E nunca
podem ser vistas!

11/06/2012
Pancadas.
Gotas.

Feras que rugem
pelas ruas.

Páginas esquecidas.
Vermes que gritam aqui dentro!

11/06/2012
Ela jaz em silêncio.
Contemplo.

Sinto.
O tempo como um imã.

Avida tal qual
Imbróglio se renova.

Sem chance.
Sem Força!

11/06/2012
Luzes se apagam
o frio avança

um resquício de alegria
paira...

a lâmina mais uma vez
canta um cântico de dor.

e como dói!

11/06/2012

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Ela diz

"Quero chuva, quero álcool e que venha a ressaca!"

Eu digo

"Vem, se não chover,  jogo baldes de água para o alto, farei chover pra ti.

06/06./2012