sábado, 26 de dezembro de 2015

A delícia do vazio. 
A sutileza da mudez das ruas. 

O visgo do cotidiano 
folgando o abraço. 

Liga o disco negro. 

Degusta. 
Desmaia. 

E vai!

25/12/15

quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

O que fazer diante de tudo?  
Qual passo? 

Pq o silêncio é tão calcitrante? 
Recebo a dádiva. 

A ruína 
erige-se voraz. 

Estou aqui. 
Sempre.

Nunca. 24/12/15
m.t.l.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

ENFIM
sei que não quero está aqui
e sei que não posso ir onde estás
enfim
resta-me encolher em meu leito fétido
e esperar os tentáculos do sono

14/12/2015 m.t.l.

segunda-feira, 30 de novembro de 2015

O VENENO VENCE,
A CICATRIZ 
AINDA PULSA,
O NOJO CURA E ACALANTA! 30/11/15 - m.t.l

sexta-feira, 25 de setembro de 2015

" És bala fumegante
Singrando a noite,

Navalha que parte a seda
Em pétalas mil,


Água fluídica
Paciente em seu gotejar.


És poesia constante!"

22/09/2015

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

não ouvi
ando rápido demais
e ando avoado
abrindo porteiras imaginárias
em corredores sem paredes

segunda-feira, 6 de julho de 2015

Estamos idiotizados
pelo excesso da busca de sucesso
eliminando a "humanidade" do ser

parindo máquinas biológicas
seres de sensibilidade rasa
repletos de ódio
de um ódio suave
por tudo ao redor

mas isso não importa
afinal é ceder ao sistema
e aproveitar as benesses da máquina vil
e a colhedora que regurgita gente todos os dias!

segunda-feira, 18 de maio de 2015

FOGO CORREDOR
é o cão chupando manga
fogo corrredoor
bobonica da silibrina
vem pra cá estopô
peso na moleira
aqui é de rodo
levanta a carcaça
sacode o lodo
coorre corre pra melodia
gira gira na loucura
canta despiroca desfia
faz teu amargo virar doçura

segunda-feira, 13 de abril de 2015

Aprisionado.
A luz escorrega para o fim do ciclo.
A lente pisca
Captura
Liberta para não sei onde.

Onde surge a pergunta?
Que fenda inunda-se de catarse?
Onde pulsa a resposta?

Um gole
Peixe estala entre os dentes
Chuva que passa
Amor que se eterniza!

12/04/2015 M