segunda-feira, 7 de maio de 2007

desvirtude
líquido desce
leve tensão
não há vitória
desde sempre um transtorno
é isso que a vida é
um enorme erro na superfície existencial

lá as marionetes não cessam os movimentos...
brisa suave entre as fendas das paredes de plástico
descoloração
eu ouço mas não escuto
entendo e me arrasto no chão da sala
não resisto e adormeço ali mesmo

meus dedo brincam com uma fita de seda negra
felino passa correndo por debaixo da mesa
repasto
algaravia
vozes
cores

derrota sempre presente
um intervalo na dor
um replay pra tudo que acontece
um slow pra qualquer coisa
onde estou é que importa
pele branca
tudo ao contrário
sinto-me repleto
destrinche
minha palavra em tua língua

eu
calo
a
boca...

16-08-2006

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