sábado, 5 de maio de 2007

o barulho do vinil
fazendo emergir doce melancolia da carcaça que jaz cansada
as crianças anunciam a paz
a paz acaba quando nasce

vislumbro a noite
adormeço na manhã
copos palavras achaques
quebro a ordem
louvo o caos
a dor sempre retorna ao despertar

desejo a segurança doentia
de uma sala hospitalar branco-marfim
todos aqueles aparelhos
para manter-me morto-vivo
mas não
alguém sempre abre a porta
deixando o sol entrar aqui!

24 - abril -2004
rio de janeiro

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