caio em devaneio
fujo do rito
engulo cuspe
ameaço ir
devagar sinto
divisões amargas
coração pulsando morte
dilacerando a palavra
finjo vitória
pesadelo após pesadelo
suporto novos dias
repudio minha face
beijo a latrina
flor maldita
ânsia modorrenta
negra dor
minha língua
beija o vento
doem as pústulas
a alma grita
18-10-2002
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