esqueci os dias
os momentos perdem-se no vazio
engodos do suposto real
cotidiano fútil e insalubre
páginas em branco
telas desligadas
poesia distante
tudo destroçado
esqueci do aconchego
divago no lodo
ruminando minha agonia
só; obelisco no deserto!
dedos tremem
tramas difíceis
nó apertado
ocaso decadente
sano minhas feridas
mergulhando no Letes
dia-a-dia
esquecendo na pureza...
6 - abril- 2004
Nenhum comentário:
Postar um comentário