quinta-feira, 3 de maio de 2007

sou um todo de nervos e fraquezas e desmebramentos sem fim... ontem a noite foi de terrível insônia e alguns sonhos deliciosos... o labirinto se desafaz e refaz a cada esquina... atire uma flor, cuspa uma pedra, ejacule morte... e a voz de tão longe que parece irreal eleva-me e despenco numa delícia inenarrável... sempre me engano... amanhã a tela me espera... hoje dói muitas partes que não são do meu corpo, dói e é bom... não quero esquecer, não quero lembrar, não quero refutar... calmaria... a menina sorri, o garoto desconcertado treme... jogo minhas tralhas num canto do quarto... durmo pra viver... e nesta vida de acordado só a distância me traz alegria

Nenhum comentário: