segunda-feira, 21 de maio de 2007

nova infância...nova vida!...ruas vazias...2 tiros de escopeta na cara, depois ela é arrastada até o alto do morro...nova ilusão...durmo na cama de um ex-moribundo....poucos amigos...muita falsidade...milhões de vezes imagens de um lugar que não acabou e que me espera...33° gato que morre atropelado defronte minha casa...pseudo-consciência...beijo as vísceras do perigo na tarde de sábado...súbita tristeza...impotência...sinto-me devastado...34° gato que aparece e dorme cálidamente no sofá...sou meu algoz...sempre tenho feridas...novo jogo...velhas derrotas!....engulo todos os copos, dou vexame, caio na sarjeta, falo muita merda, depois despenco e durmo indefeso...ressaca devastadora!...ainda há calos nas minhas mãos...o sol avança...feliz por não está triste com o fim de tudo...neutro...nada utópico!...velho e insuportável...ser esguio por entre sombras, leve como uma pulma, liso como limo, sinuoso tal qual serpente, comer todos frutos sem se apegar...o disco acaba, ora bolas, ponha outro, afinal são tantos na estante...quisera não ser eu, não ser esta tolice de personalidade...a voz da ilusão liga pra mim nas primeiras horas do dia...perguntas bobas...a manhã indo embora ao som de Art Blakey and the jazz messengers...não sei de agora...não sei de amanhã...esqueci ontem!

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