segunda-feira, 14 de maio de 2007

tudo bate em mim, atinge pontos nunca explorados...o som amplia-se e penetra...arrepios de pura emoção vindos da tv...sou traído pela vida...angústia...manhã nublada...uma facada no lombo e tudo se acaba...sinto um peso horrível me puxando...revolta natimorta...palavra espalhada pelo ermo...desdém...agulhas..ontem um comichão, um mar de veias pulsantes, um tremor assolava-me o peito como se algo novo estivesse prestes a explodir...venham até a mim e digam qualquer coisa...trincando os dentes...fraqueza...inexistência...reverbera um som indefinido...caverna...viver é ter fronteiras...todo dia um novo muro...chuva fina...claridade machucando os olhos...por um momento, um lapso, a eternidade de um segundo, penso estar um pouco feliz, mas, acaba e volto ao mundo cruel que tanto odeio...pulso inchado...feridas cicatrizando lentamente...seja estúpido...engulo espinhos com facilidade...cafetão...resignação...sem energia nenhuma...fincam os dedos na carne...cego...dor de cabeça...acordo no meio do dia quase morto de calor...percorro a cidade...quase não encontro o caminho de volta...não sei, não sei, não sei...alguém mexe na maçaneta...fumaça de cigarro...irra...descontrole...grandes nuvens banham a cidade...acordo...sofro...

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