quinta-feira, 10 de maio de 2007

o ciclo se repete
veneno
tristeza
ânsia mortífera
escuto um lamento soando na tarde
melancolia infinda
meu peito abriga agora um seixo
reles pedra
lâmina sem gume
insípido vazio
bruma abraça o céu
num momento ópio
noutro despertar impotência
é que simplesmente
nada tenho
nada resolvo
nada sou
pois o homem vale o que tem...

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