quinta-feira, 3 de maio de 2007

tremo todo ao ver as coisas, sentí-las... e de longe me enterneço com o movimento... sinto cada passo como se sentisse outrora... corpo velho... corpo cansado... em busca de não sabe o quê... deliciar-se na orgia... afogar-se na bebedeira... e depois lamber os escrúpulos na sarjeta repleta de vômito... apague a chama... não há mais vida nesta coisa magra... ondula... vibra... balança... acorda em mim monstrinhos famintos... pilantra... reduzido a pó... inconsequente... amoral... faça as pazes e morra... cada imagen tétrica uma ode ao nada... terrível é ter que suportar de olhos abertos... quisera um momento de clarividência, ultrapassar a névoa, nadar na lama como se fosse água límpida...tudo piora.. quem vem?.. não ouço nada!... não vejo!

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