segunda-feira, 21 de maio de 2007

fendas magníficas abrem-se na realidade...inacessível possível...poder se esvaindo...sem controle torno-me uma imensa falha...armadilha...não, não serei idiota até o fim...crepúsculos maravilhosos...a noite me engole nu, a noite reluta...o tempo voa...navalha...tudo é possível...não adianta se esconder...nenhuma dessas palavras são minhas...nenhuma dessas lembranças são minhas...coisas vem, me surpreendem, me roubam graciosa do tédio...o que fazer?...o que fazer?...a graça maviosa do corpo nu, do negro corpo despido, da pele suave de sabor inigualável...logo após e quase sempre confusão...luz do dia...coração minado pela surpresa...fome!...luz da manhã de sexta-feira, 18 de maio de 2005!...quase não durmo...e a matraca que não cala...ei! essa voz tanbém não é a minha...sou um cavalo de mim mesmo descontrolado e doente...amanhã também...amanhã e sempre...Billie Holiday chora na tarde cáustica...agora espero!...merda é não saber o que vai acontecer...o que me irrita é o musgo da minha alcova que quase não me larga...espero!...as horas pesadas como um paralepípedo amarrado no pescoço...desgraça! como sou patético!...tu estás além da carne...eu estou além de nada!
18-03-2005

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