Somos caquéticos rotundos
Como vozes se perdendo no frio
Nada temos obstruir...
Esse coro trêmulo de corpos molhados nome de Julho
As pétalas metálicas e furiosas
Da flor de vomitam adagas geladas
A carcaça avagina-se em fome
Tosses redundam no corredor escuro
E os dedos da polaca cavalgam no ócio da mesa de compensado
Agora o meu corpo
Explode em mil diálogos
A mão tremula
Sobre o mar-virgem-esbranquiçado da folha de papel ofício
Vejo que a lembrança
São cortes secos
Slides preto-e-branco na sala vazia
Traços confusos
Meu sangue ecoando
Escorrendo numa carta de Agosto
15-06-93
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