sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Doente!
Todas as vielas carnais do meu risível corpo estão podres
Um pires branco
Um garfo na carne morta
Bocas destilando firulas
Bocas abissais.
Arruinando-me, arruinado-me.
Estou em fase terminal
As reticências se fazem constantes
E perfuram como dardos de crua incerteza

Ânus, vagina
Pênis, seios...todo o conjunto;
Os emissários do caos e do total prazer!
Que venham em meu corpo
Que venham ao meu corpo
Corroer o que há de são

É noite
Quarto branco com portas vermelhas

25-01-93

Nenhum comentário: