segunda-feira, 3 de setembro de 2007

Mais uma vez o sono vem roubar-me do real... a gente conversa e não se entende... insisto no passado... pequena prostituta desliza na mesa... não quero dormir... longe de tudo... insetos em minha pele... não sei o que quero... ir embora sem olhar para trás!... isso aqui está um verdadeiro inferno... não tenha raça!... a foice silva dois metros acima da minha cabeça...as veias do pescoço pinicam de dor... fantasmas... álcool ferve nas veias... uma linda garota estava apagada na minha mente... a casa ameaça cair... muita confusão...libido distante... não sei mais o que me dar prazer... não tenho memória sólida... meu sangue voa nas asas de um pernilongo...esquecer de tudo!... livre da dor... tenho vergonha de mim... a pele arde , coça... nada do que faço vale a pena... o frio corta-me as entranhas... desordem... sem sentido percorro os becos sujos da província...ilusão! ilusão! Ilusão!...não acredito em porra nenhuma... aqui não é fossa mas é merda por cima de merda!... discorde da concórdia que há em você...destrua vossas esperanças...encha meu copo... a farsa engole o mundo...quero descansar...morosidade!


19 – abril - 2005

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