segunda-feira, 3 de setembro de 2007

Coisas se entrelaçam... nós e tantas histórias... aqui e agora... preciso de vida... refugo... gasolina... cansei do mofo... cansei da alegria... brinquedo... regras... penso e não faço... chá quente... úlcera... amigos mortos... rasgo a realidade... a pele sofre... ganho mais uma cicatriz... impaciência... grande fenda vermelha, lambo as paredes, meio doce, meio azedo, paredes macias, vivas e fortes e mergulho debatendo-me até alcançar a paz... calor... barata morta... onde está o poder?... são tantos os desejos... sub-realidades.... vermes cantando vitória dentro de nós... deito e tento esquecer... a palavra foge... as cabeças latejam... pensamento... pulso... formigas em busca do açúcar... falso... macabro... lindo... irreal... roupas velhas... flashes homicidas impregnam minha mente em milésimos de segundos, não sei até quando vou agüentar... o passado não pára de me atormentar... nada vinga nas paredes gélidas da província... sou apenas um velho caminhando para o fim... a roda gira... a sorte esvazia a geladeira, caga no meio da sala, arranha meus discos, planta em meus flancos a discórdia e vai embora... novo ritmo... o tempo é carne... as horas são rugas... toda palavra é não... cavo a terra seca... desespero... cavo a pele úmida... fulgor... bebo o meu suor... solidão... onde está o déspota benigno que é o melhor para todos?... desculpe se não acredito mais em nada... vou a um exame para a escravidão... morte... ser o que não se é e sentir felicidade...

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