segunda-feira, 3 de setembro de 2007

E sob o olhar gélido de uma musa de bronze
Minha alma toma aspectos e sensações inimagináveis
Caminha claudicante a trilha insondável
Do eterno conhecer sem saber sobre qualquer coisa

Agora que a luz natural se finda
Num último giro universal,
Adormeço entre as pilastras alquebradas da reclusão
Onde o corpo repousa banhado de oníricas vibrações

Revolvo-me, luto, temo e não acordo
Pois acordar é entregar-se ao calcitrante pesar
De estar onde é impossível inexistir;
A utopia tornou-se inutilidade antes do dia morrer

Outrora minha voz não era minha essência
Por estar muito entrelaçada com o tosco exterior
Contaminando-me, adoecendo-me, enfraquecendo-me;
Sim! Fecho as portas mesmo deixando-as abertas

Quiçá um dia a luz perfure–me os olhos
Pilhando-me da alcova cinza do sonho
Cultivarei o esquecimento como melhor providência
E a saudade como eterna inspiração...

2 comentários:

Anônimo disse...

Nao te conheço o suficiente para entender.O subjetivismo exala.O pessoismo(ahhh Grande Pessoa!) tb.Gostei por gostar...Mas quero entender.

furia disse...

sinta-se a vontade j.h.

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