E sob o olhar gélido de uma musa de bronze
Minha alma toma aspectos e sensações inimagináveis
Caminha claudicante a trilha insondável
Do eterno conhecer sem saber sobre qualquer coisa
Agora que a luz natural se finda
Num último giro universal,
Adormeço entre as pilastras alquebradas da reclusão
Onde o corpo repousa banhado de oníricas vibrações
Revolvo-me, luto, temo e não acordo
Pois acordar é entregar-se ao calcitrante pesar
De estar onde é impossível inexistir;
A utopia tornou-se inutilidade antes do dia morrer
Outrora minha voz não era minha essência
Por estar muito entrelaçada com o tosco exterior
Contaminando-me, adoecendo-me, enfraquecendo-me;
Sim! Fecho as portas mesmo deixando-as abertas
Quiçá um dia a luz perfure–me os olhos
Pilhando-me da alcova cinza do sonho
Cultivarei o esquecimento como melhor providência
E a saudade como eterna inspiração...
2 comentários:
Nao te conheço o suficiente para entender.O subjetivismo exala.O pessoismo(ahhh Grande Pessoa!) tb.Gostei por gostar...Mas quero entender.
sinta-se a vontade j.h.
https://www.facebook.com/furia.astaianax
eis minha página
79- 98856 5258 zap
entre em contato!
Postar um comentário