Absolutamente
cansado continuo minha senda
Olho
tudo, convenço-me da inexistência de todos
Através
de um punhado de mecanismos imbecis de aprendizado
Cansado
da retórica falha e tosca do “homem”...
Se
as pedras envelhecem
Se
os ciclo se completam;
Nada
disso depende da consciência cronológica do homem...
O
“tempo hermético” não pode e nem deveria
Ser
chamado de “tempo” ou tampouco de “hermético”
O
defeito do humano é contaminar a existência
Com
os padrões ínferos da “consciência”,
Fazer
do pensamento
Que
poderia ser uma ponte inestimável valor para a evolução
Fazer
do pensar uma engrenagem imperfeita repletas de supostas perfeições
Buscar
o inexistente
Patinar
na lama
Nas
fezes
Eis
a pantomima ridícula dos mestres
Cansado
da epistemologia pífia dos acadêmicos
Do
manuseio de decassílabos
Dos
malabarismos dialéticos que dão em nada
Talvez
haja um salto na sabedoria do humano
Quando
o “homem” se tomar consciência de que é
“Homo”
nunca “sapiens...
O
“nada existe” por que é simplesmente esta pasmaceira
Que
chamam de vida,
Negar
o nada é negar a vida...
Tudo
e todo coexistem dentro do “nada”(leia-se vida)
O
resto é só consequência fútil de tolos pretensiosos
15-12-2000
Um comentário:
Forte... Tudo que penso e que pouco expresso... Ou expresso muito através do olhar. Obrigada
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