segunda-feira, 28 de agosto de 2017

Acerco-me de tudo
Por que existo
Por que vivo
Mas
Não importa a verdade
Não importa o falso que há
Embora
O que se entende por ser
Seja seguir as regras
E dentro das delimitações destacar-se
Pois é disto que não preciso
Super-ânsia: não!
Super-verbo: não!
Super-teoria: não!
Não basta
Não resolve;
A práxis verdadeira uma quimera utópica...
O ínfimo ainda é e será particular ao “homem”
Neste torvelinho de merda que é a vida
Divirto-me com a fome
Abraço a jornada brutal como musa
Aqueço-me nas gotas que caem
Tento, por fim, viver numa câmara escura
Sem sonho
Sem idílio
Sem prazer
Sem nada...

19-07-2001




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