Acerco-me
de tudo
Por
que existo
Por
que vivo
Mas
Não
importa a verdade
Não
importa o falso que há
Embora
O
que se entende por ser
Seja
seguir as regras
E
dentro das delimitações destacar-se
Pois
é disto que não preciso
Super-ânsia:
não!
Super-verbo:
não!
Super-teoria:
não!
Não
basta
Não
resolve;
A
práxis verdadeira uma quimera utópica...
O
ínfimo ainda é e será particular ao “homem”
Neste
torvelinho de merda que é a vida
Divirto-me
com a fome
Abraço
a jornada brutal como musa
Aqueço-me
nas gotas que caem
Tento,
por fim, viver numa câmara escura
Sem
sonho
Sem
idílio
Sem
prazer
Sem
nada...
19-07-2001
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