Antigas
interrogações se repetem
Como
num mantra repetitivo...
Agora
agarro a palavra do jeito que dá
Pois
a ideia tornou-se escorregadia, fugaz
Não
me iludo com, faces risonhas
Lembro-me
de máscaras irônicas;
No
fardo que é minha senda...
Torno-me
frio, distante e indiferente
O
pesadelo, o fel de antigos fantasmas, dor...
Uma
mão poderosa afunda meu peito
Quase
afogado, morto, sei lá, acordo
Coração
tonitruante, mudo, amedrontado
Todavia sei que sou minha ruína
E
uma imagem se repete cada dia mais próxima
Lâmina
conclusiva, serpente letal, cova escura
Nada
fui, nada sou, nada serei...
17/09/1999
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