quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

nenhum som
apenas a luz
translúcida da aurora
milhares de vozes
pisoteiam
o que sobra
de minha imaginação

uma imensa repetição
monotonia sem paz
cicatrizes
traços de sangue
em meu dorso
vibrando como se
estivessem repletos
de felicidade

pés que se arrastam
por entre os dias
de imenso calor

o problema está
dentro muito dentro
e não pode ser
ejaculado
expulso

na extinção de um
nasce outro mais forte.

22/1/2008

4 comentários:

Aline Lisboa disse...

adoro essa barbinha safada
;)

Nara Loupe disse...

hahahahahaha, desculpa...desculpa, é que achei muita graça do comentário acima. mas, falando sério, espero que esteja tudo bem com você, não tão mergulhado na melancolia de seus poemas, aliás, tenho me indentitificado bastante com a estrutura destes últimos. bjim

Anônimo disse...

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Anônimo disse...

Renasceu já do cocoon que fizester em torno de sua poesia...ou seria vida?

=D

As Usual =D