segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

estrondo
claridade excessiva
perfumes nauseantes
podre

flutuante
enferrujado

mil gostos na boca
nunca felicidade
sem lágrimas
raízes sinistras

o abismo ri
mãos calejadas

morrer seria um alívio
mas a covardia é imensa
triste vida mergulhada em merda
degeneração
engulo todas as minhas merdas
engulo e regurgito
depois engulo de novo!!!!!

esqueça até sumir do espelho
esqueça até quebrar o espelho
pegue os cacos
e desenhe na pele tudo aquilo que nunca conseguiu!

Nenhum comentário: