madrugada.
palavras amargam
singram o espaço
chegam ferinas
plantam o silêncio
em meu peito
riscam tristeza
em minha face
insônia companheira
recebe minhas lamúrias
uma janela aberta
para o vazio da vida
viver numa bolha
traçar um rumo
mesmo que não seja o meu
mesmo que incinere o que restou!
10 fevereiro 2008
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