Rasgo o passado
outro emerge
pássaro lento, faminto
contempla a carniça
o pranto escorre
dos olhos, da boca
navalha fria
rasgando mais uma vez
contemplo os restos
pedaços meus
lembrança sem sentido
para o abismo, vazio sem fim
culmino solidão
destino irreparável
sempre um peso
difícil, péssimo de aguentar!
18-11-08
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