Onde repousar a sola dos pés?
onde resguardar a última centelha
de um escrúpulo já falido?
o pior se anuncia
mergulhos cada vez mais profundos
silêncio longo
a cada vez penso vislumbrar
o fundo do poço.
fracasso fracasso fracasso
minha fome entorpece
dou um passo decisivo
cravo em meu peito
o punhal da covardia
repleto de fel
tenho um minúsculo rato morto em minhas mãos
sem podridão
vencido pela vida
ou ceifado pela morte?
imagens e siginificados misturam-se
sou sugado por minha imprudrência
arrepios de um futuro surto
pinicam a pele seca.
1-12-08
Um comentário:
E eu ainda nos meus poeminhas de amor... =P É difícil desgrudá-los de mim... talvez um dia eu consiga.
Postar um comentário