cartazes pela cidade anunciam o fim
tatuagens que não fiz preconizam minha fraqueza
louvor e luxúria
imantados num mesmo porvir
caio várias vezes do leito
corrompo todos os escrúpulos
acendo
apago
desmaio
o dinheiro passa em minhas mãos
e sujo do que é mais imundo
prossigo
espero o dia amanhecer
pra esquecer da luz
pra esquecer do desconforto
queimo a língua
cartazes pela cidade tentam falar comigo
faço ouvido de mercador, finjo cegueira!
Um comentário:
Cara!!!!!!!!!!!!
A fúria das tuas palavras...nos transporta para uma realidade bastante crua e nua...realidade que teimamos não "ver".
Adorei!!!!!!!!!!
Beijo,
Ps: Te convido um passeio no meu consentido.com...vem? Espero então...outro beijo.
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