sábado, 16 de janeiro de 2010

Perdi.
Fulo da vida, dizem que recomeço.
Uma frase aqui outra ali,
Quem sabe acolá.

A lembrança como um revés funéreo.
Trava mas não deixa de sair.
O verbo é um verme incansável e não cansa de estrebuchar.
Silêncio.
Saudade que rói as tripas.
Uma passa de luto.
Chuvisca.

Minha jornada é tosca e quase sem sentido.
Vazios insuportáveis.
Tempo reclamando.
Memória apagada.
Ganhei.
Pernas cansadas.
Impaciência atroz.
Secura sem fim.
Faz assim.
Não faz.
Pula.
Ponto final.
04-11-2009 – manhã

Nenhum comentário: