quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

A alegria repousa escondida, líquida, fumaça sinuosa, pancadas vindos de qualquer lugar, alegria e saudade, o sorriso brinca de entristecer mas ainda a alegria insiste, seja em cortar a unha do pé, quem sabe um dia insalubre numa ressaca transcendental...
gritos repletos de euforia...a alegria de lembrar dos mortos...a epifania da voz rouca...sonhos, sonhos, sonhos...mesmo quando o copo vira e sei que danifica a singeleza do corpo, a palavra efusiva do amigo, a forma esquálida observando silenciosamente, a palavra fluindo, o líquido desce, esquece-se da fome...
e onde repousa as razões das coisas? quem dera um vislumbre, o famoso "insigth" para quebrar o desenrolar contínuo de uma monotonia que não cessa...
um rosto na multidão, uma face distorcida na janela do ônibus, um fantasma vivo que canta solitário, ruínas de uma imaginação falida...
daqui a pouco o último gole, caminhar a esmo, encapsular-se nos bólidos de aço e quem sabe ir pra casa ou qualquer outro lugar...
janeiro 2009

Nenhum comentário: