quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

penumbra vermelha que banha o corpo, talvez lascívia quem sabe um descontrole...uma semana inteira de ressacas memoráveis...o falso aponta na esquina...pedras e pedras derretem rumo ao miolo...sigo no tédio, na lentidão mísera, puro resquício, intenção tardia...carros atropelam minha sanidade...de hoje em diante é ir sem olhar para trás, sem esquivar-se dos fatos apenas para sucumbir depois com o peso metafórico da significação...nado no lixo...cuspo pra cima e recebo de volta...é o mofo das estantes, é a insegurança da noite, pesadelos de barriga cheia...
janeiro - 2009

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