sexta-feira, 30 de julho de 2021

Todo esforço é vão!
O imediato é um ato ilusório.
A espera uma pulsão de incertezas famintas.
Dou dourado banho-me
E renovo-me diante do vazio!

Imóvel.
O nó aperta na garganta.
Indiferença.
O ego lambe suas feridas 
E acredita numa cura impossível!
Fibrila...
Piora...
Entranha-se!

Desperta sedento.
A fome o devora.
Na jaula invisível o silêncio rosna
Agruras de um porvir muito pior.

2021

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