sem dimensão
dor de barriga imensa...
ódio ódio ódio
um cálice de veneno por favor
sem espaço
trancado com minhas dores
a vida revela-se uma maravilha decadente a cada amanhecer...
sou escravo
não me incomodo
desde sempre fui inclinado ao torpor
será que quero ser normal?
será que trago em meu pacote de vísceras a essência da vida comun?
durmo em meu vômito!!!
sinto o cheiro,
lambo o vômito da vida
juro que não suporto mais essas luzes
esse virar de copo eterno
é por aqui, é por ali...
trago em meu lombo todo um manto de desgraça,
burrice e dor
sem módulos
a cada mudança a "vida" refaz vossa programação
caímos mais uma vez na ânsia maldita de querer mudar...
mude e nada presta
permaneça e nada presta
morra e nada presta
ter e não sentir
ter e não ver
ter e não tocar!!!!...
a merda escorre por entre as pernas
não consigo levantar e ir adiante!
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