domingo, 7 de agosto de 2011

a chuva desce sonora
e pesada

a memória embalada pelo tango
sucumbe

o leito duro chama
resisto

Iludo-me no intangível
desço
mais um degrau

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

arranco a casca
a pele rosada

revela a cura
retorno à infância

desmonta sem agredir
dói sem magoar,
sangue que não escorre
unha
unha
unha

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

acendo as luzes
um mar de lembranças

mistura-se ao dissabor
do café barato

cada passo
um tropeço

cada unha agredida
um sorriso sem graça!